sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Confusão da mente, da alma, do corpo

Incerteza? Insegurança? Sabem o que é? Sabem como é o sentimento?
Confusão, da mente, da alma, do corpo.
Turbulência do mundo à nossa volta, o qual gira e gira e nos deixa sempre no mesmo sítio.
Sentimo-nos crianças, indefesas, sozinhas num canto.
Às vezes é mesmo assim, não é? Ninguém nos entende, ninguém nos lê o coração.
Por segundos precisamos esconder esse ponto de interrogação que se implanta no nosso espírito e carregá-lo com as forças que ainda nos restam.
Por vezes é penoso, penoso levantar pesos que se elevam ao nosso, que nos prendem ao fundo.
Custa tanto, que nos deixamos cair por momentos e nos deixamos sufocar pelo sopro do medo e do vazio.
Depois a pouco e pouco, vamos ganhando coragem e impondo limites a nós próprios. Tentamos erguer-nos, o que nem sempre é possível à primeira tentativa, mas tentamos e voltamos a tentar até conseguir.
Não somos de ferro. Não somos objectos desprovidos de inteligência ou de emoções. Não somos ser isolados. Somos humanos, e por isso choramos, sorrimos, caímos, levantamos. Vivemos.
Felizes? Nem sempre.
Infelizes? Mais vezes do que gostaríamos.
Completos? Por momentos talvez, para sempre é impossível.
Sozinhos? Não sozinhos, mas sempre em busca de algo mais.
Somos seres de necessidades constantes, de procura permanente.
Procuramos a perfeição e esta nem existe. Humanos tolos! É pura invenção da nossa cabeça por não atingirmos um estereótipo magnânimo.
Mas somos crentes, não somos? Crentes na ilusão. Vivemos por ela e para ela. Mas vivemos.
Então vivam, seus indivíduos fascinados. Vivam! Mas vivam com vontade, que o resto é pura tolice.


SR

4 comentários:

Aleex disse...

que lindo !

Dani disse...

obrigadaaa fofinha ,

a tua música *.* <3

Sara Martins disse...

obrigada meu amor <3

Helena disse...

Ainda bem querida (: