E antes que o tempo acabe quero…
… correr sobre a relva molhada do orvalho matinal;
… respirar o ar fresco da manhâ;
… observar o por-do-sol no seu mais belo esplendor;
… sentar-me à beira mar numa noite estrelada;
… sentir o vento bater-me na cara e provocar a revolta no meu cabelo;
… apaixonar-me sem limites;
… colher a melhor das amizades;
… ouvir o doce assobiar dos pássaros;
… dar a mão a alguém importante e sussurrar “és-me muito”;
… rir com toda a vontade;
… receber um abraço forte dos meus pais.
Por fim quero, quero ir sem rumo, sem caminho traçado, apenas com um objectivo em mente:
O de ser Feliz enquanto estiver em cena, até finalmente o pano se fechar.
Este blog contém conteúdo por vezes retirado da minha imaginação, outras do próprio coração. No entanto todo ele é escrito com a alma.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Ser o que somos
Ela sentou-se e perscrutou o infinito.
Na sua mente só uma coisa era certa. Tinha agido com a alma. E quando isso acontece, quando agimos segundo vontades do “nosso eu” mais escondido e profundo, chamado coração, simplesmente não há arrependimento, apenas um alívio de termos sido, sem falsidades ou enganos, aquilo que realmente somos.
Na sua mente só uma coisa era certa. Tinha agido com a alma. E quando isso acontece, quando agimos segundo vontades do “nosso eu” mais escondido e profundo, chamado coração, simplesmente não há arrependimento, apenas um alívio de termos sido, sem falsidades ou enganos, aquilo que realmente somos.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Esplendor do amanhecer
Hoje o dia amanhece na sua mais esplendorosa beleza.
O sol vai subindo os céus lentamente, como se que deixando acordar calmamente o mundo do seu sono profundo.
O brilho dos seus raios, vai cercando-a e embalando-a no seu calor Primaveril.
Um passarinho pousa no beiral da sua janela entreaberta. Chilreia tão alto como se de uma ópera se trata-se.
É com este cenário que ela dá os primeiros sinais do acordar.
Lentamente abre um olho, e depois outro. Fixa o tecto, depois o passarinho.
Lembra-se repentinamente da noite passada. Lembra-se Dele, do seu toque, o seu cheiro, a sua voz, o seu calor, lembra-se do carinho que partilharam, do amor que criaram. E é como se ainda sentisse a suavidade dos seus beijos, a doçura do seu abraço, a paixão do seu olhar…
Sente-se amada. Hoje ela sente-se amada como se pela primeira vez o descobrisse. E tem medo, medo de perder esse amor, porque” quem ama tem sempre medo de perder”. Medo que essa felicidade acabe.
Depois vira-se para o seu lado esquerdo procurando-o. Não o encontra. No seu lugar, por cima daquela almofada testemunha do seu amor encontra uma bonita tulipa de pétalas macias e de um vermelho tão fogoso como a sua paixão.
Pega nela e leva-a ao coração, sabendo… sabendo que o amor foi o único capaz de lhe encher a alma, a mente e a vida.
O sol vai subindo os céus lentamente, como se que deixando acordar calmamente o mundo do seu sono profundo.
O brilho dos seus raios, vai cercando-a e embalando-a no seu calor Primaveril.
Um passarinho pousa no beiral da sua janela entreaberta. Chilreia tão alto como se de uma ópera se trata-se.
É com este cenário que ela dá os primeiros sinais do acordar.
Lentamente abre um olho, e depois outro. Fixa o tecto, depois o passarinho.
Lembra-se repentinamente da noite passada. Lembra-se Dele, do seu toque, o seu cheiro, a sua voz, o seu calor, lembra-se do carinho que partilharam, do amor que criaram. E é como se ainda sentisse a suavidade dos seus beijos, a doçura do seu abraço, a paixão do seu olhar…
Sente-se amada. Hoje ela sente-se amada como se pela primeira vez o descobrisse. E tem medo, medo de perder esse amor, porque” quem ama tem sempre medo de perder”. Medo que essa felicidade acabe.
Depois vira-se para o seu lado esquerdo procurando-o. Não o encontra. No seu lugar, por cima daquela almofada testemunha do seu amor encontra uma bonita tulipa de pétalas macias e de um vermelho tão fogoso como a sua paixão.
Pega nela e leva-a ao coração, sabendo… sabendo que o amor foi o único capaz de lhe encher a alma, a mente e a vida.
SR
(inventado)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Noite de Primavera
Escuro, tão escuro. Os olhos, os seus olhos estão cerrados.
Abateu-se a escuridão sobre a sua alma. Pesada, tão pesada, é assim que se sente.
Deixa-se cair sobre a relva já molhada do orvalho dessa noite de Primavera.
Passam segundos que parecem eternidades. Finalmente os seus olhos cedem, abrem-se lentamente como duas flores em pleno florescer. Neles ver-se-á medo do que poderão encontrar.
Depois, uma leve aragem acaricia-lhe o corpo. Como um sopro de criança.
Um arrepio percorre-lhe a espinha como o toque de dois amantes apaixonados.
E enquanto o seu corpo permanece imovel no espaço, a sua mente vagueia no tempo.
Vaguei-a por lugares de alegria, por lugares de dor. Percorre como se de um caminho se tratasse cada primeira vez que experienciou. A primeira vez que se apaixonou, a que foi magoada, a primeira vez que encontrou um amigo verdadeiro, a que passou uma noite inteira a chorar… Vai descobrindo recantos da sua alma há muito esquecidos.
Uma lagrima escorregadia teima em descer a sua face rosada do frio. Dói-lhe. Dói aquela dor de coração, que não passa com um mero analgésico. Dói aquela lembrança, dóiem aquelas palavras ditas naquele gelado momento.
“Esquece-me para sempre”
Esquecê-lo? A mente não esquece o que o coração teima em relembrar.
Outra lágrima rola pela sua bochecha macia.
Depois abstrai-se de todos os seus pensamentos, de todas as dores. A sua alma esvazia-se e um suspiro aflora-lhe os lábios ao fixar a beleza do céu. Pequenos brilhos dão vida áquele escuro imenso.
As estrelas por mais pequenas que sejam naquele gigantesco céu , juntas tornam a noite menos sombria.
E é então que algo desperta no seu coração adormecido. Algo como esperança, de que nem o sentimento mais aterrador pode tornar um coração mais negro do que a noite quando há pequenas estrelas como os amigos e a família que o possam iluminar. E talvez, um dia mais tarde quem sabe, a noite se torne dia.
E é com este pensamento que ela fecha os portões das suas memórias e perde a sua chave, provavelmente naquele jardim coberto pelo orvalho, em plena noite de Primavera.
Abateu-se a escuridão sobre a sua alma. Pesada, tão pesada, é assim que se sente.
Deixa-se cair sobre a relva já molhada do orvalho dessa noite de Primavera.
Passam segundos que parecem eternidades. Finalmente os seus olhos cedem, abrem-se lentamente como duas flores em pleno florescer. Neles ver-se-á medo do que poderão encontrar.
Depois, uma leve aragem acaricia-lhe o corpo. Como um sopro de criança.
Um arrepio percorre-lhe a espinha como o toque de dois amantes apaixonados.
E enquanto o seu corpo permanece imovel no espaço, a sua mente vagueia no tempo.
Vaguei-a por lugares de alegria, por lugares de dor. Percorre como se de um caminho se tratasse cada primeira vez que experienciou. A primeira vez que se apaixonou, a que foi magoada, a primeira vez que encontrou um amigo verdadeiro, a que passou uma noite inteira a chorar… Vai descobrindo recantos da sua alma há muito esquecidos.
Uma lagrima escorregadia teima em descer a sua face rosada do frio. Dói-lhe. Dói aquela dor de coração, que não passa com um mero analgésico. Dói aquela lembrança, dóiem aquelas palavras ditas naquele gelado momento.
“Esquece-me para sempre”
Esquecê-lo? A mente não esquece o que o coração teima em relembrar.
Outra lágrima rola pela sua bochecha macia.
Depois abstrai-se de todos os seus pensamentos, de todas as dores. A sua alma esvazia-se e um suspiro aflora-lhe os lábios ao fixar a beleza do céu. Pequenos brilhos dão vida áquele escuro imenso.
As estrelas por mais pequenas que sejam naquele gigantesco céu , juntas tornam a noite menos sombria.
E é então que algo desperta no seu coração adormecido. Algo como esperança, de que nem o sentimento mais aterrador pode tornar um coração mais negro do que a noite quando há pequenas estrelas como os amigos e a família que o possam iluminar. E talvez, um dia mais tarde quem sabe, a noite se torne dia.
E é com este pensamento que ela fecha os portões das suas memórias e perde a sua chave, provavelmente naquele jardim coberto pelo orvalho, em plena noite de Primavera.
SR
(inventado)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Memórias
Olho pela janela, coberta pelas gotas da chuva. Sinto me melancólica como o dia lá fora.
O meu pensamento vagueia pelos recantos mais escondidos da minha mente. Lembranças, que há muito não me apareciam, decidiram ser relembradas.
Coloco os phones nos ouvidos e deito-me na cama. Ouço as musicas, umas atrás das outras, e é como se todas elas descrevessem as várias partes da minha vida.
Sinto-me meia apática.
Vou-me perguntando se sinto falta de todos os momentos das minhas memórias. Alguma talvez, mas também me apercebo que não mudaria a minha vida agora.
E enquanto deitada olho para o tecto do meu quarto, e me vou deixando levar pela suavidade das melodias, os meus olhos vão se fechando, as imagens das minhas recordações vão se esbatendo, e é como se agora existisse só eu, naquela cama debaixo daquele tecto, abrigada por aquela janela onde a chuva cai incessantemente. Eu isolada de tudo o resto. Eu caída no meu sono profundo. Eu simplesmente no agora, na minha vida, a qual não mudaria.
Eu, só eu.
O meu pensamento vagueia pelos recantos mais escondidos da minha mente. Lembranças, que há muito não me apareciam, decidiram ser relembradas.
Coloco os phones nos ouvidos e deito-me na cama. Ouço as musicas, umas atrás das outras, e é como se todas elas descrevessem as várias partes da minha vida.
Sinto-me meia apática.
Vou-me perguntando se sinto falta de todos os momentos das minhas memórias. Alguma talvez, mas também me apercebo que não mudaria a minha vida agora.
E enquanto deitada olho para o tecto do meu quarto, e me vou deixando levar pela suavidade das melodias, os meus olhos vão se fechando, as imagens das minhas recordações vão se esbatendo, e é como se agora existisse só eu, naquela cama debaixo daquele tecto, abrigada por aquela janela onde a chuva cai incessantemente. Eu isolada de tudo o resto. Eu caída no meu sono profundo. Eu simplesmente no agora, na minha vida, a qual não mudaria.
Eu, só eu.
domingo, 22 de agosto de 2010
Desafio
A Marta desafiou-me a dizer 10 coisas de que eu não gosto.
Não gosto de: mentiras, perder amigos, saudades, lágrimas, pessoas que se acham superiores, frio, estar doente, agressividade, ser ignorada, pessoas que falam mal de mim nas costas.
E ainda tenho que desafiar 5 blogues a fazê-lo:
1.http://silvia-liliana.blogspot.com/
2.http://recantopensador-daniela.blogspot.com/
3.http://silence-visa.blogspot.com/
4.http://evelynnay.blogspot.com/
5.http://dane-p.blogspot.com/
Não gosto de: mentiras, perder amigos, saudades, lágrimas, pessoas que se acham superiores, frio, estar doente, agressividade, ser ignorada, pessoas que falam mal de mim nas costas.
E ainda tenho que desafiar 5 blogues a fazê-lo:
1.http://silvia-liliana.blogspot.com/
2.http://recantopensador-daniela.blogspot.com/
3.http://silence-visa.blogspot.com/
4.http://evelynnay.blogspot.com/
5.http://dane-p.blogspot.com/
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Amigo
Por vezes, é no meio de uma multidão que um amigo se descobre e num único coração que se preserva.
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